quarta-feira, 27 de junho de 2012

REFLETINDO

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O tempo de docência permite uma bagagem que nos ajuda em muitas situações, mas também pode cristalizar conceitos, impedir novas buscas e paralisar nossa prática. Aquele que se detém somente na fala do “isso eu já sei”, é aquele que não está aberto às novas descobertas; é alguém que passa pela vida se sentindo detentor do saber, e que não se vê como um mediador que irá provocar situações para promover aprendizagens. É preciso ouvir nossos adolescentes e jovens, suas curiosidades, seus conhecimentos, seus anseios. Esse sistema vertical que insiste em nos rodear, só será mudado no dia em que a educação estiver nas mãos daquele que se angustia (professor que não se angustia, é professor que não trabalha); no dia em que nossos políticos e nossas secretarias de educação anteciparem a palavra Compromisso Educacional à palavra politicalha.
Como já dizia Pablo Neruda “Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito repetindo todos os dias os mesmo trajetos.”

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