APRENDENDO COM OS MESTRES
"Não posso ser professor se não percebo cada
vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma
distinção. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim uma escolha
entre isto ou aquilo.Não posso ser professor a favor simplesmente do Homem e da
Humanidade, frase de uma vaguidade demasiado contratante com a concretude da
prática educativa.Sou professor a favor da liberdade contra o autoritarismo, da
autoridade contra a silenciosidade, da democracia contra a ditadura da direita
ou da esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma
de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos. Sou professor
contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na
fartura. Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou
professor contra o desengano que me consome e imobiliza. Sou professor a favor
da boniteza de minha prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que
devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições
materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se
amofinar e de já não ser testemunho que deve ser do lutador pertinaz, que
cansa, mas não desiste."
ENTÃO, CHEGO A CONCLUSÃO QUE...
Após relacionar-se com o saber e
interar-se com o conhecimento é que se pode compreender o significado da
aprendizagem. A sala de aula deve ser um espaço de confiança, de liberdade (sem
libertinagem, mas com limites), de conteúdos interdisciplinares, de inclusão
dos diferentes, de aceitação do novo e de afetividade. É nesse espaço de
interação que a aprendizagem irá ocorrer.
Repensar a escola nos leva a uma
tomada de atitudes e não ficarmos estagnados.
Somos nós que escolhemos os rumos que a educação vai seguir. Como diz o mestre Paulo Freire, “Educação transforma pessoas e pessoas transformam o mundo”. Afinal, "Um professor que adora o que faz, que se empolga com o que ensina, que se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, que apresenta seu tema sempre em situações de desafios, estimulantes, intrigantes, sempre possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve com inevitável tédio da vida, da profissão, das relações humanas, da turma..."
Somos nós que escolhemos os rumos que a educação vai seguir. Como diz o mestre Paulo Freire, “Educação transforma pessoas e pessoas transformam o mundo”. Afinal, "Um professor que adora o que faz, que se empolga com o que ensina, que se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, que apresenta seu tema sempre em situações de desafios, estimulantes, intrigantes, sempre possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve com inevitável tédio da vida, da profissão, das relações humanas, da turma..."
ANTUNES,
C. Como desenvolver as competências em
sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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